20 de mai. de 2012
Dica do Xaxim: Paul Cusick - P'Dice (2012)
Outro gênero de música que tenho curtido mais nos últimos tempos é o chamado crossover prog. Trata-se de mais um daqueles rótulos criados para tentar classificar um tipo de som que mistura vários estilos, neste caso o rock moderno com pitadas de progressivo.
Já comentei por aqui que não curto muito estes rótulos, que servem somente para indicar o tipo de som, ainda mais nestes casos em que a definição é um tanto quanto vaga. Como em todos os gêneros, há muita coisa medíocre e algumas coisas legais. De vez em quando acontece de encontrar algumas coisas legais.
É o caso do disco P’Dice, lançado neste ano por um inglês chamado Paul Cusick. Trata-se de segundo trabalho do cara, que pelo que pude entender resolveu trabalhar de forma independente, sem pertencer a uma banda. Seu primeiro álbum, Focal Point, teve resultados apenas razoáveis, mas o novo álbum me pareceu mais consistente.
Como o rótulo sugere, a tônica do disco é o rock mais pensado, com algumas passagens climáticas e algumas faixas de durações mais longas. O resultado, na média, agrada: misturando bem os climas mais agitados com outros mais calmos, o disco prende a atenção do ouvinte, mesmo sem mostrar nada excepcional.
Dentre as melhores faixas, destaco “Tears” e “You Know”, que demonstram maior maturidade, principalmente se comparadas com o disco de estreia. Fica aqui a torcida para que essa evolução se mantenha no próximo trabalho do artista.
Abraços!
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12 de mai. de 2012
Dica do Xaxim: Flying Colors - Flying Colors (2012)
Flying Colors é daqueles supergrupos formados por caras famosos. No caso, Neal Morse (teclados), Mike Portnoy (bateria) e Steve Morse (guitarras) se juntaram a Dave La Rue (baixo) e a Casey McPherson (vocais). O resultado foi lançado em março com alguma pompa.
Quando soube do lançamento, pensei com meus botões que ouviria outra banda com as longas composições do tecladista e vocalista, que pra mim tem dado claros sinais de desgaste, ainda mais considerando a constante temática religiosa. Só que não é nada disso. Pra começar, o tecladista não é o vocalista principal, embora apareça de vez em quando, e bem.
Além disso, o som do disco nem pode ser classificado de progressivo; trata-se de um disco de rock com estilos variados, passando por baladas, sons swingados dos anos 70, um ou outro momento mais puxado pro hard rock, outros mais pro pop, alguns um pouco mais pesados. Essa mistura, bem dosada e reforçada pela ordem das músicas, agrada e faz com que o disco não enjoe.
Outro ponto a destacar é a enorme competência dos músicos. Todos eles são muito talentosos e transitam bem entre os vários estilos apresentados. Embora todos sejam bastante conhecidos, não posso deixar de comentar sobre a grande performance do Steve Morse, que mais uma vez demonstra que é um guitarrista de mão cheia e um dos meus favoritos.
A maioria das faixas do disco agrada, mas o grande destaque, pelo menos pra quem curte progressivo, é "Infinite Fire", que encerra o álbum. Contando doze minutos, a faixa apresenta grandes temas musicais e vocais e revela o gênio inspirado do Neal Morse. Seu grande mérito é o de mesclar de forma efetiva influências de progressivo com o pop/rock que domina boa parte do disco, além de pitadas de jazz.
No todo, um disco bem legal e bem diferente do que eu esperava!
Até!
5 de mai. de 2012
Dicas de discos lançados neste ano
Oi, pessoal,
Tenho ouvido alguns bons discos lançados neste ano, que, ao que parece, será bem melhor que o último, pelo menos do ponto de vista musical. Por isso, resolvi escrever logo sobre os mesmos ao invés de esperar para publicar os textos na seção dos melhores do ano, até para falar sobre as novidades enquanto ainda estão frescas.
Caso alguns destes discos façam parte da minha lista final de melhores do ano (o que certamente acontecerá), publicarei um comentário adicional, além de acrescentar uma tag nos posts originais para identificá-los como pertencentes à lista, como já tenho feito nos anos anteriores.
Abraços,
Sergio
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