13 de nov. de 2011
Melhores de 2011: Phideaux - Snowtorch
Lá em 2009, quando este blog dava seus primeiros passos, indiquei o disco do Number 7 da banda Phideaux como um dos melhores daquele ano. Você pode conferir um pouco da história da banda e minha opinião sobre o disco neste link.
Naquela dica, comentei também que a parte final de uma trilogia, chamada de Number 7 ½, tinha sido adiada para que Number 7 fosse lançado, e que era aguardado o lançamento da tal parte final em curto período de tempo. Pelo jeito, a banda mudou seus planos, e ao invés de lançá-lo, reapareceu no começo de 2011 com o álbum Snowtorch. Mais uma vez, a banda alcançou bons resultados.
O novo trabalho apresenta algumas mudanças de estilo na comparação com seu antecessor: primeiro, o disco enfatiza o som mais psicodélico que lembra o Pink Floyd, deixando um pouco de lado as demais influências apresentadas em Number 7, a não ser por um ou outro trecho mais sinfônico; segunda (e esta mais importante), o álbum apresenta um formato diferente, contando com apenas quatro faixas sendo duas longas e duas curtas.
Como já comentei algumas vezes por aqui, considero que a dificuldade de compor uma música é (entre outros aspectos) diretamente proporcional à sua duração, dado que manter o pique e o interesse do ouvinte por muito tempo parece-me um baita desafio. Pois bem, em “Snowtorch (Part I)”, uma das longas faixas que abre o álbum, a banda foi muito bem sucedida nesse quesito. Cheia de variações e um longo trecho instrumental com partes sinfônicas, a faixa não enjoa nunca e o resultado final é excelente.
A outra faixa longa, “Snowtorch (Part II)”, também atinge bons resultados apresentando arranjos diferentes e por vezes mais modernos às linhas vocais da primeira parte. Embora o truque seja feito com competência e apresente uma progressão bastante efetiva em seu final, o resultado final não é tão impactante quanto na faixa de abertura. Sobre as faixas mais curtas, “Helix” apresenta o mesmo estilo mais psicodélico dos álbuns anteriores, enquanto “Coronal Mass” também apresenta arranjos diferentes para a melodia instrumental que se repete ao longo do disco, desta vez com maior influência sinfônica.
No todo, Snowtorch é mais um grande álbum de uma das melhores bandas de rock progressivo da atualidade. Talvez seu antecessor seja (muito pouco) melhor, mas isto não tira o brilho do novo trabalho.
Abraços!
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