2 de set. de 2012
Dica do Xaxim: The Amber Light - Goodbye to Dusk, Farewell to Dawn (2004)
Não é muito frequente encontrar um bom disco de estreia de uma banda formada por garotos. Também é pouco frequente encontrar uma banda que conte com um cantor excepcional. Juntar as duas coisas é algo ainda mais raro, mais do que apropriado para uma dica.
Goodbye to Dusk, Farewell to Dawn foi lançado pela banda alemã The Amber Light em 2004. Naquela época, todos os quatro integrantes tinham por volta de 20 anos de idade, e seu trabalho de estreia apresenta boas composições que privilegiam o rock climático, com influências de pop e de progressivo, mas que não se restringem a isso.
A maioria das faixas do disco apresenta ótimas melodias, em sua maioria simples, mas muito efetivas. É daqueles álbuns que dão ênfase nos arranjos, que são todos excelentes e que prendem a atenção do ouvinte do início ao fim. Todos os instrumentos se encaixam bem nos arranjos e é difícil apontar um que se destaque. Quando isso acontece, tem-se um disco acima da média.
A banda também faz uso muito efetivo de progressões e regressões ao longo das músicas, quase sempre sobre uma mesma melodia que serve de base. Assim, apesar de não demonstrar grandes variações nos temas, os diferentes arranjos passam a clara impressão de que a banda soube o que estava fazendo, atingindo ótimos resultados.
Não bastasse tudo isso, a banda conta com o excelente Luis Gabbiani nos vocais. Também responsável pelos teclados, o cantor se apresenta muito afinado, além de ser ótimo intérprete, acompanhando os diferentes arranjos também com a voz em diferentes tons suaves ou fortes e até cantando um trecho em espanhol em uma das faixas. Como resultado, os versos se encaixam com perfeição aos já ótimos arranjos.
Toda vez que ouço este álbum fico impressionado com o fato de que uma banda tão jovem tenha conseguido compor e gravar um disco tão maduro e coeso. É uma pena que o segundo disco dos caras não chega nem perto de seu trabalho de estreia e que o vocalista tenha deixado a banda. Mesmo assim, Goodbye to Dusk, Farewell to Dawn já é um feito digno de aplausos.
Até!
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