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O resultado, The Gathering Light, é um disco bem legal. Como se trata de uma formação quase que inteiramente nova, é natural que o disco apresente mudanças em relação à formação original. Mais progressivo e elétrico que os anteriores, a “nova banda” mostra por vezes um som mais antenado com as tendências atuais, casos de “Your World” (com uma boa levada pop) e “Tide to Fall”. Em outras faixas, há uma influência maior de rock sinfônico, como na instrumental “State of Grace”, além da faixa-título, que também tem algo de música celta.
Mais do que poder ouvir um bom disco de rock progressivo misturado com pop, entretanto, é que dois fatos que o cercam chamam a atenção. Primeiro, a capacidade do baixista, que não é nada de outro mundo, de reunir gente competente a seu lado. Todos os músicos se saem bem ao longo do álbum, especialmente a boa vocalista Lisa Fury, também dona de um timbre algo grave e que não fica devendo muito à grande Rachel Jones.
Segundo, o fato de que outra boa formação como essa dura pouco. Pouco depois do lançamento do disco, a vocalista e mais dois integrantes decidiram deixar a banda, sem revelar os motivos, como da outra vez. Respondendo às minhas especulações, a melhor banda que derivou do Karnataka foi o... Karnataka. Mas esta também já não existe mais, o que me leva a especular se o baixista não tem também a mania de destruir as belas coisas que ajuda a criar.
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