17 de nov. de 2012

Dica do Xaxim: Locanda delle Fate - The Missing Fireflies... (2012)


Já escrevi por aqui sobre a banda Locanda delle Fate, que gravou um de meus discos favoritos do rock progressivo italiano, o sensacional Forse le Lucciole non si Amano Più (link). Naquele post, comentei que era uma pena que a banda tivesse apenas esse disco daquela época.

Em 1999, a banda, menos o vocalista Leonardo Sasso, lançou Homo Homini Lupus, um daqueles retornos desastrados que merecem ser esquecidos. Neste ano, desta vez com o vocalista, o grupo fez nova tentativa com The Missing Fireflies... Utilizando músicas escritas na década de 70, o disco apresenta quatro novas faixas, além de três gravações ao vivo daquela época. Mesmo contando com obras que acabaram não sendo incluídas no álbum original, este novo disco apresenta alguns grandes momentos.

Das quatro novidades, duas são faixas mais longas e são bem legais. A primeira delas, “Crescendo”, tem o som típico da banda, com excelentes melodias, guitarras viajantes, belos arranjos para piano e teclados e a ótima voz do vocalista, marca registrada da banda, além de apresentar variações e um ótimo trecho instrumental.

A segunda faixa mais longa, “La Giostra”, segue a mesma linha, também com ótimas melodias e boas variações, mas apresenta uma melodia vocal mais empolgante, com grande interpretação do vocalista. Das duas, esta é a minha preferida. De fato, é tão boa que poderia tranquilamente ter feito parte do álbum da década de 70.

As faixas mais curtas também são boas, mas não agregam muito ao disco. “Sequenza Circolare” apresenta um piano interessante que mescla arranjos sinfônicos com rock, mas é muito curta. Já “Non Chiudere a Chiave le Stelle” é uma faixa acústica melhor resolvida, com bons vocais, mas que não atinge o mesmo impacto das faixas mais longas.

O disco seria ainda melhor se a banda tivesse optado por lançar mais faixas inéditas ao invés de incluir três faixas ao vivo com qualidade de gravação apenas razoável. Mesmo assim, The Missing Fireflies... é um bom disco, que resgata o som de uma grande banda e que não merece ser esquecido. Ao contrário: mesmo curto, o álbum apresenta muita coisa a ser apreciada.

Até a próxima!

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