Nesta semana, um grande músico nos deixou. Jon Douglas Lord, tecladista fundador do Deep Purple, uma das maiores bandas da história do rock, finalmente descansou da doença que o acometia. Contava 71 anos de idade e que parecem ter sido muito bem vividos.
Em 1968, o tecladista nascido em Leicester, Inglaterra, ajudou a formar a banda que sempre o caracterizou como um dos maiores em seu instrumento. Nos três primeiros discos, o Deep Purple ajudou a formar o rock progressivo que estava por vir, sem grande sucesso.
Nesta época, seu parceiro, o temperamental e genial guitarrista Ritchie Blackmore, tomou as rédeas do grupo, tornando-o um dos principais expoentes do hard rock. Mesmo depois disso, a contribuição de Jon Lord para o som da banda é imensa e digna de aplausos.
Em todos os grandes álbuns de diferentes estilos que o grupo lançou desde então, o tecladista sempre apresentou grandes contribuições com seu Hammond. Dono de um estilo inconfundível e vibrante, seus solos demonstravam influência de música clássica, mas sempre casavam perfeitamente com o que o hard rock do Deep Purple pedia.
Em minha opinião, a banda que ajudou a criar tem aquela qualidade rara de fazer o que quer ao vivo. Sempre que ouço o Faustão gritar de forma inconsequente seu bordão “Quem sabe faz ao vivo”, penso que o cara nunca ouviu Deep Purple e seu sensacional Made in Japan, que completará 40 anos em breve e que conta com a melhor dentre as inúmeras versões de “Smoke on the Water” que já ouvi. O motivo? O solo maravilhoso do tecladista no final, acompanhado de uma banda pra lá de inspirada!
São tantas as músicas em que o cara se destacou que a lista ficaria muito grande e eu poderia cometer alguma injustiça. Espero que ele esteja se divertindo seja lá onde estiver agora. Obrigado por tudo, Jon! Descanse em paz...
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